O BUDISMO


      A devoção dos  budistas é linda demais. Uma devoção sincera e serena, de forma que quando estamos meditando, sentimos uma paz interior muito grande. E os sons desta Paz nos sensibiliza, imensamente, o espírito, fazendo-nos ter o potêncial para viajarmos para além de nossos corpos.
       Essa filosofia  budista é chamada assim, por ser baseada nos profundos ensinamentos do Sr. Buda, e, as pessoas, também costumam chamá-la de budismo humanista; esses ensinamentos existem a mais de 2500 anos, pois foi fundado na Índia, mais ou menos, no século VI a.C. por Buda Shakyamuni, depois de iluminado e, antes do período de sua iluminação, Sidharta Gautama, um rico príncipe daquela época.     
        O que as pessoas mais querem na vida é Paz, Serenidade, Alegria, Sabedoria e total e perfeita liberdade; e os estudos budistas nos direcionam a uma compreensão maior a respeito da vida e nos permite praticar, de forma mais branda, a retidão de nossas atitudes e pensamentos.
        Naquela época, o mestre Buda não via a sua sabedoria como religião, mas, sim, como uma prática de vida diferenciada, que permitia, aos  seres humanos, alcançarem níveis de sentimentos mais plenos de felicidade; de  maneira que ele  não tinha a pretenção de convertê-lo, e sim,  iluminá-los.  A busca do equilíbrio espiritual, a partir da iluminação da mente, parece ser possível e, certamente, é realizável se, realmente, desejamos de todo nosso coração e de toda a nossa alma.  
        A natureza não dá saltos, por isto, é necessário o esforço e tempo para alcançarmos luz e sabedoria.
       Todo tempo desejamos Amar de forma completa, integral e incondicionalmente; porém, para que possamos gaugar esse desejo tão almejado de todos nós, necessitamos de desenvolver o que chamamos de COMPAIXÃO "nying-jay". Essa não é apenas uma simples palavra, que pronunciamos com facilidade e pouco interesse; a compaixão é basicamente, o primeiro passo que o ser humano dá,  para o  encontro tão esperado com o verdadeiro e mais puro Amor. O budismo entende a compaixão de forma um pouco diferente do sentido comum da palavra. Para os budistas, a compaixão não significa apenas sentir pena dos seres vivos, mas implica expandir o próprio sentimento, sublime, direto do coração, que  não tem apego e expectativas de retorno; um sentimento espontâneo vindo do coração.